Eu não posso acreditar que levei dez anos para aprender a fazer minha esposa feliz. Isso é mais tempo do que é preciso para se tornar um médico.
Eu provavelmente estou exagerando. Eu sei que eu a fazia feliz ao longo dos anos… Mas ao longo do tempo… Eu tenho notado que nosso casamento não se parece nada com nossos anos de namoro.
Então… Isto é para todo indivíduo que quer o carinho, adoração e admiração de sua esposa.
Mas primeiro… Há algumas coisas que você tem que descobrir sobre ela.
Esposa feliz
Uma boa mulher não se preocupa com as coisas que você pensa que ela se preocupa. Você vai para o mundo dos negócios todos os dias pensando que, se você fizer bastante dinheiro ela vai respeitá-lo mais. Você acha que se for para a academia todos os dias e esculpir um tanquinho no abdômen que ela de alguma forma não será mais capaz de tirar as mãos de você. Você acha que se conseguir títulos “poderosos” nas várias organizações a que está associado, isso fará com que ela se gabe de você para seus amigos e familiares.
Para uma boa mulher, isso não significa nada. Ela não quer seu dinheiro, seus músculos, ou seus títulos. Lembre-se quando vocês se conheceram você provavelmente não tinha nada disso, e esses são certamente seus momentos mais felizes.
Então, o que você costumava fazer durante esses anos iniciais do namoro?
Simples.
Você a serviu.
Você realmente serviu a ela.
Você costumava mostrar a ela que você se importa. Você a fazia sentir-se especial… E, no fundo, há uma boa chance de que tudo que uma esposa quer – mais do que qualquer outra coisa neste mundo – é sentir-se especial para o marido.
Eu estava conversando com minha esposa recentemente e dizia a ela que não acreditava ter entendido exatamente o que servi-la significava. Eu sempre senti que a estava servindo durante nosso casamento. Eu ajudo quando ela me pede para consertar o computador ou a impressora. Eu trabalho duro durante o dia por nossa família. Eu a levo para jantar (normalmente com as crianças). Eu digo coisas agradáveis para ela regularmente. Eu levo o lixo para fora ou ajudo com as tarefas da casa.
Mas ao pensar sobre todas as coisas que faço para ela… Percebi que a maioria das coisas que eu sinto que estou fazendo para ela na verdade é para a família. A maioria das coisas que eu faço não é mais do que as rotinas necessárias da vida. Eu as faria independente de ela estar por perto ou não. A maioria das funções são fatores apenas básicos de higiene e manutenção da vida.
É quando eu saio de minha rotina e mergulho sem ser solicitado naquilo que pode estar incomodando-a é que ela realmente se ilumina. Quando eu faço as coisas que ela sabe que eu não estou com vontade de fazer, momentos em que não estou disposto, é quando ela se torna uma fã delirante.
Nesse ponto… Faíscas estão voando e outros problemas parecem desaparecer.
Há muito potencial inexplorado dentro de cada casamento. Muitos casamentos se desfazem por causa deste único princípio: Duas pessoas que uma vez estiveram loucamente apaixonadas esquecem o que significa servir verdadeiramente um ao outro. Outras questões mais graves se seguem quando esse princípio aparentemente simples do servir é negligenciado. Servir quando não solicitado em horários inconvenientes é a cola que mantém os parceiros juntos. Esse tipo de serviço permite e faz com que uma relação se destaque muito além do que era mesmo nos tempos de namoro. Quanto mais você serve a alguém… Mais você ama essa pessoa.
“Quanto mais você serve a alguém… Mais você o ama.”
Por alguma razão, como minha esposa explicou-me, não há nada que a faça sentir-se mais atraída por mim do que quando eu começo a limpar a cozinha e lavar os pratos sem ser solicitado. Apenas uma pequena coisa, no entanto, uma das coisas mais eficazes que eu posso fazer para deixá-la louca por mim. Mais uma vez, estes são os tipos de coisas que uma pessoa pensa em fazer quando está namorando; mas na vida de casados você sucumbe às rotinas da vida e acaba por perder aquela sensação única em servir. Você cai na armadilha das racionalizações, tais como:
“Eu já faço muito por todos.”
“Eu, assim como você, faço as coisas para a família.”
“Eu faço o meu trabalho e você faz o seu.”
Essa mentalidade é uma das maiores insanidades que passam despercebidas da lua de mel para o casamento e ainda assim é muito comum. Eu aprendi que preciso transcender minha rotina confortável e deixar de fazer o mínimo necessário para me classificar como um “bom marido.” Eu não quero que ela se lembre de mim como “bom”. Eu quero ser lembrado como “ótimo”. Realizar atos inesperados de serviço para minha esposa é como jogar gasolina sobre brasas. Estes atos simples levam-me para o reino da felicidade em casa.
Eu não posso acreditar que levei 10 anos para descobrir este segredo. Antes tarde do que nunca, eu acho. Agora é colocar esse segredo em prática nos próximos 10 anos e além. É um segredo que está bem diante de tantos casais sedentos de amor… E é realmente fácil de pôr em prática uma vez que você testemunhe os benefícios de praticá-lo.
Traduzido e adaptado do original The Secret To A Happy Wife.