Documento Rumo ao Lar

Documento Rumo ao Lar

 

Hoje, mais do que nunca, anelamos chegar ao nosso lar definitivo. Por isso, “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, 121).

“Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, nos hábitos e práticas” (Eventos Finais, 190).

Uma igreja reavivada e reformada aceita o desafio de ser receptora e continuadora da missão de Jesus Cristo. “Jesus, aproximando-Se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade Me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:18-20).

A expressão central “fazei discípulos” é imperativa. Este modo verbal não era usado entre pessoas iguais, mas exclusivamente por reis. O Rei Jesus, tendo recebido toda autoridade no Céu e na Terra, depois de haver vencido o pecado na cruz e a morte na tumba, ordenou à igreja a missão do discipulado. Os outros verbos estão no modo gerúndio: “ide” (indo), “batizando” e “ensinando”, e são componentes e dependentes da mesma missão.

Aceitamos o chamado ao reavivamento e reforma bem como o mandado de fazer discípulos, e decidimos viver em “Comunhão, Relacionamento e Missão”. Em comunhão, buscando a Deus todos os dias, na primeira hora e de forma contínua e permanente. Em relacionamento, fazendo do Pequeno Grupo um estilo de vida que, seguindo o modelo apostólico, fortalece nossos vínculos ao mesmo tempo em que nos permite alcançar a outros. E em missão, usando todos os dons e recursos de maneira tal que cada filho de Deus leve, a cada ano, pelo menos uma pessoa a Jesus, ao batismo e à igreja. Reconhecendo nossa necessidade e o chamado divino, a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul convida todos os seus membros a estudar, com meditação e oração, os seguintes conselhos bíblicos e do Espírito de Profecia:

Comunhão

Entrega completa

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:1, 2).

O propósito de Deus sempre foi o de estabelecer um vínculo especial com Seus filhos. Nossos primeiros pais “eram visitados pelos anjos, e concedia-se a eles comunhão com o Criador, sem nenhum véu de separação” (Patriarcas e Profetas, 50). “Uma lição para todos os tempos: a lição de que a verdadeira felicidade é encontrada, não na satisfação do orgulho e luxo, mas na comunhão com Deus” (ibid., 49).

“Certamente nos faria bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de

Jesus […] deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais” (O Desejado de Todas as Nações, 83).

“Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. Seja vossa oração: ‘Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra se faça em Ti.’ Essa é uma questão diária. Cada manhã consagrai-vos a Deus para esse dia. Submetei a Ele todos os vossos planos, para que se executem ou deixem de se executar, conforme o indique a Sua providência. Assim dia a dia podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo” (Caminho a Cristo, 70).

“Cristo aguarda com grande desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus” (Parábolas de Jesus, 69).

 

Constantes na oração

“Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14). “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17).

“Nosso Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, tornando-Se um suplicante, um solicitador junto de Seu Pai, para buscar dEle novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair revigorado para os deveres e provações. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas […] Sua humanidade tornou-Lhe a oração uma necessidade e um privilégio. Encontrava conforto e alegria na comunhão com o Pai. E se o Salvador dos homens, o Filho de Deus, sentia a necessidade de orar, quanto mais devemos nós, débeis e pecaminosos mortais que somos, sentir a necessidade de fervente e constante oração!” (Caminho a Cristo, 93, 94).

“Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme […] sabendo muito bem que sua batalha está perdida” (Testemunhos Seletos, vol. 1, 121). “Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia que nos fosse concedido” (Testemunhos Seletos, vol. 1, 60).

 

Com espírito de jejum e oração

“Voltei o rosto ao Senhor Deus, para O buscar com oração e súplicas, com jejum” (Daniel 9:3).

“O objetivo do jejum que Deus nos convida a fazer, não é afligirmos o corpo pelo pecado do coração, mas ajudar-nos a perceber o caráter ofensivo do pecado, a humilharmos o coração diante de Deus e recebermos Sua graça perdoadora” (O Maior Discurso de Cristo, 87).

“Agora e daqui por diante, até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto […]. Devem separar dias para jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples” (Conselhos sobre o Regime Alimentar, 188, 189).

“Jejuar um dia por semana será de incalculável benefício” (ibid., 189). “O espírito do verdadeiro jejum e da oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade” (ibidem).

 

Cuidar do corpo

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Coríntios 6:19, 20).

“A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável” (Patriarcas e Profetas, 562). “Essa temperança unicamente é o fundamento de todas as graças que vêm de Deus, de todas as vitórias a serem ganhas” (Temperança, 201).

“Mediante a satisfação do paladar, o sistema nervoso torna-se irritado e debilita- se o poder do cérebro, tornando impossível pensar calma e racionalmente. Desequilibra- se a mente […] e desprezam-se os interesses eternos e sagrados” (Conselhos sobre o Regime Alimentar, 151).

“A obra de transformação da impiedade para a santidade é contínua. Dia a dia Deus opera para a santificação do homem, e o homem deve cooperar com Ele, desenvolvendo perseverantes esforços para o cultivo de hábitos corretos. Deve acrescentar graça à graça; e assim procedendo num plano de adição, Deus opera por ele num plano de multiplicação” (Atos dos Apóstolos, 532).

 

Exaltar as Escrituras

“Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (1 Pedro 1:23-25).

“Precisamos ir ao povo com a sólida Palavra de Deus” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, 43).

“É por meio da Palavra – não de sentimentos ou de exaltação – que precisamos influenciar as pessoas a obedecer à verdade. Podemos permanecer em segurança sobre a plataforma da Palavra de Deus” (Eventos Finais, 93).   

Relacionamento

Fomos criados para viver em relacionamento com Deus e com o próximo. Quando nos integramos com amigos e irmãos, passamos a fazer parte de uma vida em comunidade que nos faz mais felizes e mais fortes. Por isso, precisamos fortalecer nossa relação com Deus, com nossa família e com a igreja, por meio do culto familiar, dos Pequenos Grupos, da observância do sábado, e da devolução de dízimos e ofertas.

 

Espiritualizar a família

“Chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles” (Jó 1:5).

“À noitinha e pela manhã uni-vos aos vossos filhos no culto de Deus, lendo Sua Palavra e cantando Seu louvor. Ensinai-os a repetir a lei de Deus” (Evangelismo, 499).

“Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais” (Eventos Finais, 84).

“Escolha o pai um trecho das Escrituras que seja interessante e facilmente compreendido; alguns versos serão suficientes para dar uma lição que possa ser estudada e praticada durante todo o dia. Podem-se fazer perguntas. Podem-se fazer declarações interessantes. Ou pode ser apresentado, como ilustração, algum incidente curto e ao ponto. Podem ser cantadas, pelo menos, algumas estrofes de cânticos animados; e a oração feita deve ser curta e ao ponto. O que dirige a oração não deve orar a respeito de todas as coisas, antes deve exprimir suas necessidades com palavras simples e louvar a Deus com ações de graças” (Orientação da Criança, 522).

 

Viver em comunidade

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações […] Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo” (Atos 2:42, 46-47).

Os primeiros cristãos viviam em comunidade, cresciam para o alto em comunhão com Deus, para dentro em fé e consagração e para fora em serviço e testemunho.

“A formação de pequenos grupos como base de esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar. […] Mantenham indissolúvel seu laço de união, apegando-se uns aos outros com amor e unidade, animando-se mutuamente para avançar, adquirindo cada qual ânimo e força do auxílio dos outros. Manifestem eles paciência e longanimidade cristãs, não proferindo palavras precipitadas, mas empregando o talento da palavra para edificarem-se uns aos outros na mais santa fé” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 84).

 

Experimentar fidelidade 

“Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa; e provai-Me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias 3:10).

“O Senhor convida hoje os adventistas do sétimo dia de todas as partes para a Ele se consagrarem, e fazerem, segundo sua capacidade, o máximo que lhes for possível para auxiliar Sua obra. […] Por sua liberalidade ao fazer donativos e ofertas, deseja Ele que revelem apreço por Suas bênçãos e gratidão por Sua misericórdia” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 350, 351).

“Não devemos, apenas, devolver fielmente a Deus os nossos dízimos, que Ele requer como Seus, mas também devemos trazer à Sua tesouraria um tributo como oferta de gratidão. Com o coração alegre, levemos ao nosso Criador as primícias de toda a Sua liberalidade – as nossas mais acariciadas posses, nosso melhor e mais santo serviço” (A Fé pela qual Eu Vivo, 245).

“Nenhum daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do egoísmo, poderá entrar no Céu. Portanto, Deus nos prova aqui, concedendo-nos posses temporais, para que o uso que disso fizermos possa revelar se as riquezas eternas poderão ser confiadas a nós” (Conselhos sobre Mordomia, 22).

 

Respeitar o dia do Senhor

“Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu sou o SENHOR que os santifica […] santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós” (Ezequiel 20:12, 20).

“Não nos envergonhemos de usar o sinal que nos distingue do mundo. […] Deus, porém, tem um povo leal a Ele. Esta obra deve ser levada avante da maneira devida.

O povo que leva o Seu sinal deve estabelecer igrejas e instituições como monumentos a Ele. Esses monumentos, conquanto humildes na aparência, testificarão constantemente contra o falso sábado instituído por Satanás, e em favor do sábado instituído pelo Senhor no Éden” (Testemunhos para a Igreja, vol. 7, 105).  “O sábado será a pedra de toque da lealdade. […] Quando sobrevier a todas as pessoas a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem” (Maranata, O Senhor Vem, 160).

Missão

Compromisso com a missão

“O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18, 19).

“Trabalhai, oh! trabalhai, tendo em vista a eternidade! Tende presente que todas as faculdades têm que estar santificadas. Uma grande obra tem que ser feita” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 309). “Deus tem enviado mensagens após mensagens para despertar nosso povo a fim de fazerem alguma coisa, e fazerem-na agora” (ibid., 308).

“Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço se apodere de toda a igreja, de maneira que cada um trabalhe para Ele segundo sua habilidade. Quando os membros da igreja de Deus fizerem a obra que lhes é indicada nos necessitados campos nacionais e estrangeiros, em cumprimento da comissão evangélica, todo o mundo será logo advertido, e o Senhor Jesus retornará à Terra com poder e grande glória” (Atos dos Apóstolos, 111).

“A igreja de Cristo na Terra foi organizada para fins missionários, e o Senhor deseja ver a igreja inteira idealizando meios pelos quais elevados e humildes, ricos e pobres, possam ouvir a mensagem da verdade” (Serviço Cristão, 72).

Um chamado pessoal

“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16).

“Cada dia o tempo de graça de alguém se encerra. Cada hora alguns passam para além do alcance da misericórdia. E onde estão as vozes de aviso e rogo, mandando o pecador fugir desta condenação terrível? Onde estão as mãos estendidas para o fazer retroceder do caminho da morte? Onde estão os que com humildade e fé perseverante intercedem junto a Deus por ele?” (Patriarcas e Profetas, 140).

“Ninguém pense que tem o direito de cruzar os braços e não fazer nada. Que alguém possa ser salvo estando na indolência e inatividade é uma completa impossibilidade. Pensai no que Cristo fez durante Seu ministério terrestre. Quão fervorosos, quão incansáveis foram Seus esforços! Não permitia que coisa alguma O desviasse do trabalho que Lhe fora dado. Estamos nós seguindo Suas pisadas?” (Serviço Cristão, 83).

“Não há um inativo no Céu, e ninguém entrará nas bem-aventuradas mansões que tenha deixado de demonstrar amor para com Cristo, que não tenha envidado esforços para a salvação de outros” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 208).

Solidariedade e benevolência

“Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver-Me […] sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:35, 36, 40).

“Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, atendia às necessidades deles e conquistava sua confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me!’.” (Obreiros Evangélicos, 363).

“É necessário pôr-se em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se se empregasse menos tempo a pregar sermões, e mais fosse dedicado a serviço pessoal, maiores seriam os resultados que se veriam. Os pobres devem ser socorridos, cuidados os doentes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os ignorantes e os inexperientes aconselhados. Cumpre-nos chorar com os que choram e alegrar-nos com os que se alegram. Aliada ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder do amor de Deus, esta obra jamais ficará sem frutos” (Ciência do Bom Viver, 143).

“Deve-se primeiramente satisfazer as necessidades temporais dos pobres e aliviar suas privações e sofrimentos físicos, e depois se encontrará acesso ao coração, onde se pode plantar as boas sementes da virtude e da religião” (Testemunhos para a Igreja, vol. 4,  226).

“É no ministério altruísta que se encontra a verdadeira felicidade. E cada palavra e ato dessa espécie são registrados nos livros celestiais, como havendo sido feito para Cristo” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 100).

A Única Esperança

Um tempo de prova

“Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à Sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, Ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1 Pedro 5:10).

“O amor de Deus à Sua igreja é infinito. Incessante é Seu cuidado sobre Sua herança. Ele não permite que aflição alguma sobrevenha à igreja senão unicamente a que é necessária para sua purificação, seu bem presente e eterno. […] Tudo que Ele traz sobre a igreja em forma de provações e aflições, fá-lo para que Seu povo adquira mais profunda piedade e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 392).

“Aflições, cruzes, tentações, adversidades e nossas várias provações, são os agentes divinos para nos purificar, santificar e nos preparar para o celeiro celestial” (Testemunhos Seletos, vol. 1, 313).

Marcar datas

“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29:29).

“Deus não nos revelou o tempo em que esta mensagem será concluída, ou quando terá fim o tempo de graça. As coisas reveladas aceitaremos para nós e nossos filhos; não busquemos, porém, saber aquilo que foi mantido em segredo nos concílios do Todo-Poderoso” (Eventos Finais, 227).

“Algumas cartas chegam a mim perguntando se tenho qualquer esclarecimento especial quanto ao tempo da terminação do período de graça; e respondo que tenho apenas esta mensagem a dar; que agora é tempo de trabalhar, enquanto é dia, pois a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, 191).

Capacitados pelo Espírito Santo

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8).

“O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa […] Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos” (O Desejado de Todas as Nações, 669).

“A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Consolador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço” (Serviço Cristão, 250).

“Uma vez que este é o meio pelo qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não falamos sobre Ele, não oramos por Ele e não pregamos a Seu respeito?” (ibid., 252).

Como nunca antes

“Vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória” (Apocalipse 18:1).

“A grande obra do evangelho não deverá se encerrar com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início” (Eventos Finais, 203).

“Assim como outrora chamou pescadores para serem Seus discípulos, Ele suscitará dentre o povo comum a homens e mulheres que realizem Sua obra. Em breve haverá um avivamento que surpreenderá a muitos. Os que não percebem a necessidade do que deve ser feito serão passados por alto, e os mensageiros celestiais trabalharão com os que são chamados de pessoas comuns, habilitando-os a levar a verdade para muitos lugares” (ibid., 204).

“O poder que tão fortemente sacudiu o povo no movimento de 1844 se revelará novamente. A mensagem do terceiro anjo irá avante, não em voz baixa, mas num alto clamor” (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, 252).

 

Avançar unidos

“A fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste” (João 17:21).

“Alguns têm apresentado o pensamento de que ao nos aproximarmos do fim do tempo, todo o filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há coisa que se assemelhe a cada homem ser independente” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 489).

“Como membros da igreja visível e obreiros na vinha do Senhor, todos os cristãos professos devem fazer tanto quanto possível para preservar a paz, e a harmonia e o amor na igreja […] A unidade da igreja é a prova convincente de que Deus enviou Jesus ao mundo para o salvar” (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, 619, 620).

“‘Uni-vos’. Na união está a vossa força […] Os mensageiros que o Senhor envia apresentam as credenciais divinas” (A Igreja Remanescente, 61).

“Ao aliar-se o poder divino com o esforço humano, a obra se propagará como o fogo na palha” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, 118).

“O segredo de nosso êxito na obra de Deus se manifestará na operação harmoniosa de nosso povo. Tem de haver uma ação concentrada. Todo o membro do corpo de Cristo tem que fazer sua parte na causa de Deus segundo a capacidade que Ele lhe deu. Temos que conjugar esforços contra as dificuldades e obstáculos, ombro a ombro, e unidos pelo coração. Se os cristãos agissem de comum acordo, avançando como um só homem, sob a direção de um único Poder, para a realização de um só objetivo, eles abalariam o mundo” (Serviço Cristão, 75).

 

Com todos e a todos

“E acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões (Joel 2:28). “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14).

“Muitos, mesmo entre os iletrados, proclamam agora as palavras do Senhor. Crianças são impelidas pelo Espírito a ir e declarar a mensagem do Céu. O Espírito será derramado sobre todos quantos se submeterem a Suas sugestões e, pondo à margem todo o esforço humano, suas regras inibidoras e cautelosos métodos, proclamarão a verdade com a força e o poder do Espírito” (Evangelismo, 700).

“Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder. […] Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, vão se apressar de um lugar para outro a fim de proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência” (Eventos Finais, 207, 208).

 

Milhares de conversões

“Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2:47).

“Há muitas pessoas que sairão das fileiras do mundo e das igrejas […] Muitos que vaguearam longe do aprisco retornarão para seguir o grande Pastor” (Eventos Finais, 211). “Multidões receberão a fé e se unirão aos exércitos do Senhor” (Evangelismo, 700).

“Na […] América do Sul, […] e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um firmamento de escolhidos que brilharão em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o poder transformador da obediência a Sua lei. Mesmo agora eles estão aparecendo em toda nação, entre toda língua e povo; e na hora da mais profunda apostasia, quando o supremo esforço de Satanás for feito no sentido de que ‘todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos’ (Apocalipse 13:16), recebam, sob pena de morte, o sinal de submissão a um falso dia de repouso, esses fiéis, ‘irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta’, resplandecerão ‘como luzeiros no mundo’ (Filipenses 2:15)” (Profetas e Reis, 188, 189).

“Então milhares da hora undécima, verão e reconhecerão a verdade. […] Essas conversões à verdade vão ocorrer com uma rapidez surpreendente para a igreja, e unicamente o nome de Deus será glorificado” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, 16).

 

O retorno de Cristo

“Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21:27, 28).

“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, à distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do Homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e acima o arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor” (Eventos Finais, 274).

“Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, acompanham-No em Seu avanço […] Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor” (Eventos Finais, 274).

“Os justos vivos são transformados ’num momento, num abrir e fechar de olhos‘. À voz de Deus foram eles glorificados; agora, tornam-se imortais, e os santos ressuscitados são arrebatados para encontrar com seu Senhor nos ares. Os anjos ‘ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus’. Criancinhas são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus” (ibid., 280).

“Sobre a cabeça dos vencedores, Jesus com Suas próprias mãos põe a coroa de glória […] Jesus abre amplamente as portas de pérolas, e as nações que observaram a verdade, entram” (ibid., 282).

“Não haverá ninguém salvo no Céu com uma coroa sem estrelas. Se entrardes ali, haverá alguma pessoa nas cortes da glória que encontrou entrada ali por vosso intermédio” (ibidem).

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor” (O Grande Conflito, 678).

“Nessas pacíficas planícies, ao lado daquelas correntes vivas, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante, encontrará um lar” (ibid., 675).