O CARISMATISMO E A HERMENÊUTICA SUBJETIVA

O CARISMATISMO E A HERMENÊUTICA SUBJETIVA
O carismatismo e a hermenêutica subjetiva

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Uma hermenêutica adequada coloca a experiência e o ensino bíblicos em seu devido lugar. Diestre Gil afirma: “A hermenêutica do Novo Testamento articula doutrina e experiência […]”. O desempenho do pentecostalismo ou carismatismo é descrito por Bernard Ramm da seguinte forma:

“(1) Tive uma experiência tremenda; (2) encontro experiências como essa registradas no Novo Testamento; portanto (3) minha experiência é verdadeira”.52

Dayton diz que o movimento pentecostal tem sua própria hermenêutica, “uma maneira claramente pentecostal de se apropriar das Escrituras”.53 Isso consiste em ler o Novo Testamento à luz de Lucas-Atos.54 James C. Logan diz que os carismáticos interpretam as Escrituras à luz de sua experiência, e não a experiência à luz das Escrituras. Por isso, eles fazem de Atos uma espécie de “cânone dentro do cânone”.55 O resultado é uma hermenêutica subjetivista, pois vai dos textos didáticos às narrativas, tomando a narrativa de Atos como modelo geral de recepção do Espírito Santo para o indivíduo e a igreja.56 A abordagem pentecostal da teologia é, portanto, diferente, caracterizada por: (a) uma abordagem hermenêutica lucana; (b) uma orientação pneumatológica; e (c) uma base experiencial.57

Frederick D. Brunner descreve a base exegética do pentecostalismo dizendo que a referência principal é Atos 2:1-4 (os discípulos que já eram crentes receberam totalmente o Espírito Santo no Pentecostes). A mesma sequência é encontrada em Marcos 1:9-11; Atos 2:38; 8:4-25; 9:1-19; 10-11; 19:1-7. “Estes sete textos, então – Atos 2:1-4; 2:38; 8:4-25; 9:1-19; 10-11; 19:1-7 e Marcos 1:9-11 –, constituem o fundamento da doutrina pentecostal de um batismo no Espírito Santo como uma experiência subsequente ou separada do novo nascimento.”58 Autores como Anthony A. Hoekema e John R. W. Stott distinguem entre os materiais “históricos” e “didáticos” do Novo Testamento e acreditam que apenas os didáticos teriam a intenção de ensinar. Portanto, nesse caso, não haveria necessidade de usar materiais históricos para formular doutrinas e práticas normativas. Roger Stronstad e William W. Menzies afirmam o contrário. A teologia pentecostal dá valor teológico à literatura narrativa e sustenta que o modelo de Atos tinha autoridade como os textos declarativos. Alguns o definiram como um modelo hermenêutico restauracionista.59

Assim, eles concluem que a conversão e o batismo do Espírito Santo são experiências separadas.60 Essa abordagem das Escrituras afeta o entendimento de suas doutrinas. Logan diz: “A controvérsia com os cristãos carismáticos não é que eles sejam antibíblicos, mas que não são bíblicos o suficiente”.61

 

Critério experiencial versus critério revelacional

 

Carlos Hunter crê que a unção do Espírito torna desnecessária a doutrina e a predição bíblica.62 Outros autores argumentam que “se trata de uma experiência, uma espiritualidade, um modo de vida, não uma teoria ou uma doutrina”.63 As crenças fundamentais do protestantismo ficam para trás. Packer crê que o carismatismo não defende a pureza da doutrina, mas se apoia em sentimentos e experiências não racionais.64 Em contrapartida, James D. G. Dunn reclama que o catolicismo subordina o Espírito Santo à igreja (sacramentalismo) e o protestantismo subordina o Espírito Santo à Bíblia (ortodoxia bíblica).65

No pentecostalismo-carismatismo, a doutrina objetiva foi trocada pela experiência subjetiva do crente.66 O doutrinal deu lugar ao misticismo.67 Na realidade, as emoções não precisam ser descartadas, mas sim submetidas à razão orientada pela revelação.68 Ou seja, a experiência deve passar no teste das Escrituras.69 “Quando as experiências se tornam a base para as crenças de alguém, quase não há limite para os tipos de falsos ensinos que podem surgir”.70 Essa busca exagerada por manifestações e evidências externas é chamada de “carismania”.71 “Porém, a experiência não é a prova da verdade bíblica; antes, a verdade bíblica, em última análise, julga a experiência.”72

Consequências teológicas e cúlticas

As consequências dessa teologia pneumatológica e subjetiva são muitas, entre elas, sua inclinação à imanência e seu culto de celebração.

Imanentismo teológico do pensamento pentecostal

A imanência refere-se à presença e atividade de Deus na criação, em contraste com a transcendência, que alude à Sua ausência e separação.73 A imanência realiza-se particularmente por meio do Espírito Santo (Sl 145:18, 19; Is 57:15; Mt 18:20; Jn 14:23; 17:23; Gl 2:20). Ambos os aspectos são bíblicos. “O problema é que existe um paradoxo inerente à revelação bíblica de Deus. Por um lado, Deus Se revela como um ser transcendente […]. Por outro lado, Deus Se revela como um ser imanente […] (Is 57:15)”.74

A transcendência enfatiza a solenidade, a dignidade e a formalidade da adoração, enquanto a imanência enfatiza o companheirismo, a alegria e a informalidade.75 O imanentismo se expressa em intimidade, alegria, gratidão, liberdade, espontaneidade, variabilidade e subjetividade. O desequilíbrio entre a ideia de transcendência e a ideia de imanência pode levar aos extremos de deísmo ou panteísmo.76 Foi corretamente apontado que “a vida nas igrejas evangélicas transferiu sua base do transcendente para o imanente”.77

Wolfgang Stefani oferece uma categorização simples do desenvolvimento histórico do conceito de Deus em três estágios: (1) Deus além de nós; (2) Deus por nós; (3) Deus ao nosso lado/em nós. (1) A orientação “Deus além de nós” é a concepção transcendental que caracterizou a igreja primitiva e “prevaleceu, de maneiras diferentes, durante os primeiros quinze séculos do cristianismo”. (2) A orientação imanente “Deus por nós” substituiu a orientação transcendental medieval no século XVI. A Reforma Protestante encurtou a distância entre Deus e o crente, removeu os mediadores e viu Deus em Sua proximidade e acessibilidade. (3) A orientação imanente “Deus ao nosso lado/em nós” é uma mudança em direção a uma compreensão subjetiva de Deus; enfatiza uma experiência imediata e íntima de Deus. Começou no século XVII e cresceu, com o pietismo, o metodismo, o evangelicalismo, o reavivamento americano, o movimento de santidade e o pentecostalismo. Houve a influência do humanismo, “uma mudança de foco da divindade para a humanidade”.78

Stefani descreve a imanência conservadora de “Deus ao nosso lado”, que inclui o pietismo, o metodismo e o evangelicalismo, e a imanência radical de “Deus em nós”, que inclui o reavivamento americano, o movimento de santidade e o pentecostalismo.79

 

Consequências cúlticas da pneumologia pentecostal

O estilo cúltico do carismatismo tem influenciado a comunidade cristã internacional com grande força.80 “Pela força de seu ímpeto e por sua amplitude, o movimento carismático pode ser considerado o mais importante de nosso século.”81 E certamente os carismáticos desenvolveram um culto “dentro de sua própria teologia e exegese escriturística”.82

O culto pentecostal-carismático é caracterizado por manifestações relacionadas ao batismo do Espírito Santo e à operação dos dons espirituais.83 O poder, o amor e a imanência de Deus são enfatizados.84 Frequentes revelações extrabíblicas obscurecem o lugar das Escrituras.85 A liturgia costuma seguir a sequência do tabernáculo e do templo, cuja progressão típica parece começar no “átrio” (caracterizado pela gratidão), continuar no “lugar santo” (caracterizado pelo louvor) e terminar no “lugar santíssimo” (caracterizado pela adoração).86

A adoração é abrangente e emocional, incluindo as dimensões física e emocional (uma consequência prática é a ênfase no ritmo de sua música, que corresponde ao lado físico da personalidade humana). A experiência é mais levada em conta do que a teologia.

A resposta humana a Deus é valorizada, e sua adoração tem orientação subjetiva. A pregação bíblica deixa de ser central. “O critério não é a clareza das noções, mas a capacidade de comunicação. Por essa razão, um bom pregador pentecostal não faz um discurso ou conferência.” “Um bom pregador pentecostal é sempre um bom contador de histórias.”87 Há certo antropocentrismo nisso. Como C. Peter Wagner reconhece:

 

A pregação pentecostal não é intelectual, mas emocional; não é racional, mas experiencial; não é exegética, mas alegórica; não é doutrinária, mas prática; e não é dirigida tanto à mente quanto ao coração. O resultado da pregação pentecostal não é tanto que quem ouve aprende algo, mas que se sente melhor.88

A pregação bíblica é substituída por drama, música rock e dança.89

O estilo pentecostal-carismático de adoração é o da celebração livre centrada no louvor e na gratidão.90 Seus encontros se distinguem pela espontaneidade, participação e liberdade, informalidade e exuberância.91 Suurmond sugere que o verdadeiro segredo do pentecostalismo reside em um tipo especial de espiritualidade vivida sobretudo na celebração carismática.92 Faz ainda uma resenha em cinco pontos: (1) uma liturgia oral acessível, espontânea e participativa; (2) uma teologia narrativa e testemunhos; (3) participação máxima; (4) comunicação intuitiva de sonhos e visões; (5) experiência corporal e espiritual.93

O Espírito Santo e o ecumenismo no movimento pentecostal-carismático

O pentecostalismo e o carismatismo, nascidos no século XX, são uma nova forma de ecumenismo.94 Esse pentecostalismo, visto com suspeita por décadas, foi aceito por muitas das grandes igrejas evangélicas 60 anos depois, dando início ao movimento carismático. A Igreja Católica aderiu em 1967, com o surgimento do movimento de renovação carismática. Hoje, o carismatismo é um movimento interdenominacional e se impõe como um novo tipo de ecumenismo.

Consequência unificadora do carismatismo

Muitos atualmente veem o carismatismo como uma força motriz por trás do ecumenismo com suas próprias nuances.95 Ele influenciou o cristianismo global em um amplo espectro teológico.96 Carlos Hunter diz que:

Deus está derramando Seu Espírito Santo sobre os membros de todas as denominações […]. Deus está unindo Seu povo hoje em uma única unidade de crentes, não pela união de muitas denominações, mas pelos laços de união do Espírito Santo que unem os corações dos crentes de Sua denominação. A homogeneidade do Espírito minimiza as diferenças doutrinárias.97

Segundo o referido autor, esta vida no Espírito está ao alcance de católicos, protestantes ou judeus.98

Os líderes do movimento asseguram que o carismatismo é o maior unificador cristão, uma vez que é buscada uma unidade na experiência em vez de uma convergência teológica.99 Walter Hollenweger aponta que o pentecostalismo deve ser um “movimento ecumênico para despertar”.100 Esse ecumenismo é mais experiencial do que doutrinal.101 Green chama esse movimento unificador diferente de “um novo ecumenismo”.102

Aparentemente, os líderes carismáticos creem que o ecumenismo é parte da missão do movimento.103 O líder pentecostal David J. Du Plessis caracterizou o papel pentecostal como “ecumenismo espiritual”, em contraste com o “ecumenismo institucional” do Conselho Mundial de Igrejas.104

Subjetivismo e ecumenismo espiritualista

O ecumenismo promovido pelo movimento carismático é “espiritualista”, tendo como base a experiência comum e, portanto, o subjetivismo.105 Isso abre as portas para o sincretismo religioso.

O impacto do pentecostalismo-carismatismo nas demais igrejas é inquestionável, e a presença do movimento na América Latina é significativa. Norberto Saracco destaca que “a Igreja Evangélica seria hoje uma imperceptível minoria se não fosse pela presença pentecostal”. Ele vê que “uma pentecostalização crescente na fé e na prática dos outros setores do protestantismo é evidente”.106 Deve-se admitir que essa pentecostalização teve sua influência no adventismo também.107

A escatologia adventista fala de um verdadeiro reavivamento que chamará para fora da Babilônia e para o remanescente distinto. Ela acredita que haverá um confronto doutrinário entre a verdade e o erro, que haverá falsas experiências e unidade com o Estado. Pressupõe que a proteção contra o erro é encontrada na Palavra de Deus.108

 

Conclusão avaliativa

 

Uma revisão da literatura teológica sobre o movimento pentecostal-carismático mostra que o centro de sua teologia é o Espírito Santo. Sua teologia é necessariamente subjetivista com forte ênfase na imanência divina. Os efeitos dessa concepção refletem-se na celebração carismática e na resposta ao ecumenismo.

Toda essa experiência religiosa precisa ser avaliada segundo um critério objetivo e revelado, sem ignorar a importância da doutrina, porque há falsificações e enganos. Assim lemos nos Evangelhos (Mt 7:21-23; 24:4, 24; Lc 24:25-32; Jo 14:7-9), nas Epístolas (2Co 11:3, 13-15; 2Ts 2:1-12) e no Apocalipse (12:7-9; 13:13, 14; 16:13, 14). Experiência, emoções ou manifestações sobrenaturais não são um critério seguro fora da revelação. As Escrituras apoiam a necessidade de um exame (Is 8:19, 20; 1Ts 5:21; 1Jo 4:1). Packer propõe um teste doutrinário (1Jo 4:2, 3; 1Co 12:3) e outro moral (1Jo 2:4; 3:9, 10, 17, 24; 4:7-13, 20, 21; 5:1-3) diante das expressões religiosas.109 A igreja primitiva reconheceu a necessidade de examinar todas as manifestações religiosas (At 17:2, 3, 11; 28:23; Ap 2:2; 1Pe 1:8; 2Pe 1:16-21; 2Jo 9, 10; Ap 2, 2). MacArthur aponta: “A maior falha no movimento carismático é que ele apela para a experiência em vez da Palavra de Deus para ditar o que é verdade”.110

Ao contrário do conceito pentecostal prevalente, o Novo Testamento valoriza a doutrina. Ele usa as palavras gregas διδασκαλία, “ato de ensinar”, “ensino” (instrução), e διδαχή, “ensino”, geralmente o que é ensinado.111 O termo grego διδαχή de διδάσκω aparece 30 vezes.112 A palavra διδασκαλία aparece 21 vezes no Novo Testamento.113

Ellen G. White enfrentou certas manifestações pentecostais nos últimos anos de seu ministério. Em várias ocasiões, ela falou contra as falsas manifestações do dom de cura.114 Ela também alertou contra as falsas manifestações do dom de línguas.115

Por volta de 1900 (mesmo ano do surgimento do pentecostalismo), ocorreu a manifestação de “pentecostalismo” na Associação de Indiana da Igreja Adventista, chamado de “movimento da carne santa”.116 Ellen G. White considerou-o um ensino errado.117 Ela disse: “Mero ruído e gritos não são sinal de santificação, ou da descida do Espírito Santo”.118 Ela defendeu a ordem e a disciplina e denunciou o tumulto e a confusão.119 Ela previu que essas demonstrações aconteceriam novamente. “Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.”120

Ellen G. White antecipou um reavivamento entre o povo de Deus no fim dos tempos.121 Então, ela acrescentou que Satanás tentaria se opor a isso levantando um falso reavivamento entre as igrejas.

O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência sobre o mundo cristão.122

Os protestantes costumavam acreditar que os dons do Espírito haviam encerrado com a era apostólica; em vez disso, os pentecostais afirmam ser a chuva serôdia com a restauração dos dons em preparação para o segundo advento.123

Certos autores identificaram o carismatismo com manifestações ocultistas.124 Outros também não encontram embasamento bíblico para a ideia da primeira e da segunda bênçãos.125

Essas manifestações religiosas contemporâneas são de profundo interesse para o estudioso das Escrituras e, em particular, das profecias bíblicas. Não há apoio bíblico para o critério experiencial, mas há apoio abundante para o critério revelacional. O reavivamento e a reforma produzidos pelo Espírito Santo constituem a grande necessidade da igreja hoje; entretanto, uma manifestação genuína deve ser buscada, em plena harmonia com as Escrituras, que foram inspiradas pelo Espírito Santo.

Daniel Oscar Plenc

Faculdade Adventista da Amazônia

Benevides, Brasil

[email protected]

 

52 Gil, El sentido de la historia y la palabra profética, 1:852.

53 Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, 10.

54 Ibid., 10; Hollenweger, El pentecostalismo, 324, 325; Brunner, A Theology of the Holy Spirit, 57; Mittelstadt, The Spirit and Suffering in Luke-Acts, 1.

55 Logan, “Controversial Aspects of the Movement”, 36.

56 Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, 11.

57 Yong, The Spirit Poured out on all Flesh, 27.

58 Brunner, A Theology of the Holy Spirit, 69.

59 Wyckoff, “El bautismo en el Espíritu Santo”, 435, 436.

60 Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, 11; MacArthur, Los carismáticos, 28, 29.

61 Ibid., 37.

62 Carlos Hunter y Frances Hunter, Sanando a los enfermos (Estados Unidos: Hunter Books, 1986), 11.

63 Carlos Aldunate e R. Valenzuela, La experiencia carismática (Santiago, Chile: Ediciones Paulinas, 1978), 7.

64 Packer, Na dinâmica do Espírito, 167-168.

65 Wyckoff, “El bautismo en el Espíritu Santo”, 426.

66 MacArthur, Los carismáticos, 37.

67 Ibid., 21, 33.

68 MacArthur, Los carismáticos, 11-12.

69 Ibid., 17, 18, 25, 26.

70 Ibid., 26.

71 Logan, “Controversial Aspects of the Movement”, 38.

72 MacArthur, Los carismáticos, 20.

73 Millard J. Erickson, Christian Theology (Grand Rapids, MI: Baker, 1994), 301, 302.

74 Samuele Bacchiocchi, “The World View of Rock Music”, em The Christian and Rock Music: A Study on Biblical Principles of Music (Berrien Springs, MI: Biblical Perspectives, 2000), 43-70.

75 C. Raymond Holmes, Sing a New Song!: Worship Renewal for Adventists Today (Berrien Springs, MI: Andrews University, 1984), 163, 164.

76 Erickson, Christian Theology, 302, 303.

77 Martin Hewitt, “El Dios cercano, el Rey de gloria”, Iglesia y misión (abril-junio 1996): 16.

78 Bacchiocchi, “The World View of Rock Music”, 48, 49, 53, 56, 57, 64.

79 Wolfgang H. M. Stefani, “The Concept of God and Sacred Music Style: An Intercultural Exploration of Divine Transcendence/Immanence as a Stylistic Determinant for Worship Music with Paradigmatic Implications for the Contemporary Christian Context” (Tese de Doutorado em Teologia, Andrews University School of Education, Berrien Springs, Michigan, 1993), 233, 234.

80 Donald P. Hustad, “La adoración cristiana: ¿Es ésta una de las ‘terribles primaveras’ de Dios?”, Ministerio adventista (enero-febrero 1996): 11; ídem, ¡Regocijaos!: La música cristiana en la adoración. Tradução de Olivia de Lerín, Bonnie de Martínez, J. Bruce Muskrat, Josie de Smith e Ann Marie Swenson (El Paso, TX: Casa Bautista de Publicaciones, 1998), 283, 289.

81 José M. Martínez, Introducción a la espiritualidad cristiana (Terrassa, Barcelona: Clie, 1997), 411.

82 Hustad, “La adoración cristiana”, 11.

83 Packer, Na dinâmica do Espírito, 222-223; Martínez, Introducción a la espiritualidad cristiana, 428.

84 Hustad, “La adoración cristiana”, 11-12; Packer, Na dinâmica do Espírito, 225; Smet, Yo hago un mundo nuevo, 103-160.

85 Packer, Na dinâmica do Espírito, 187.

86 Hustad, “La adoración cristiana”, 11-12; Hustad, ¡Regocijaos!, 297-298.

87 Hollenweger, El pentecostalismo, 465.

88 C. Peter Wagner, Avance del pentecostalismo en Latinoamérica, 2º ed. Tradução de Benjamín Mercado (Miami, FL: Vida, 1987), 80.

89 Ver documento “Fuego en la iglesia”, escrito por Lloyd Grolimund, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Wahroonga em Sydney, Austrália, distribuído pela Internet, 2004 ([email protected]).

90 Alfred Küen, El culto en la Biblia y en la historia. Tradução de Eva Bárcena (Barcelona: Clie, 1995), 5:271.

91 MacArthur, Los carismáticos, 12; Hustad, ¡Regocijaos!, 283, 292; Martínez, Introducción a la espiritualidad cristiana, 328.

92 Suurmond, Play Word Spirit at Play, 21.

93 Ibid., 22-24.

94 MacArthur, Los carismáticos, 36.

95 Gil, El sentido de la historia y la palabra profética, 1:464, 849.

96 Packer, Na dinâmica do Espírito, 165.

97 Carlos Hunter y Frances Hunter, Las dos caras de la moneda (Miami, FL: Editorial Vida, 1974), 121-122.

98 Ibid., 132.

99 Packer, Na dinâmica do Espírito, 166.

100 Hollenweger, El pentecostalismo, 478.

101 Hollenweger, El pentecostalismo, 478-479; Gil, El sentido de la historia y la palabra profética, 1:841.

102 Green, Creo en el Espíritu Santo, 253-254.

103 Hegstad, Rattling the Gates, 235.

104 Ibid.

105 Ibid., 464, 466.

106 Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, vii.

107 Grolimund, “Fuego en la iglesia”.

108 Hegstad, Rattling the Gates, 239-241.

109 Packer, Na dinâmica do Espírito, 179.

110 MacArthur, Los carismáticos, 38.

111 Siegfried H. Horn ed., Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), 335.

112 Fala-se da doutrina de Cristo (Mt 7:28; 22:33; Mc 1:22, 27; 4:2; 11:18; 12:38; Lc 4:32; Jo 7:16, 17; 18:19) e dos fariseus (Mt 16:12). Os primeiros crentes perseveraram na doutrina dos apóstolos (At 2:42) e pregaram essa doutrina (At 5:28; 13:12; 17:19). Fala-se de obedecer à doutrina (Rm 6:17) e evitar tropeçar nela (Rm 16:17). É necessário falar da doutrina (1Co 14:6), para edificação (1Co 14:26), exortar com a doutrina (1Tm 4:2; Tt 1:9), avançar na doutrina de Cristo (Hb 6:2), evitando doutrinas estranhas (13:9); perseverar na doutrina (2Jo 9, 10). O Apocalipse fala da doutrina de Balaão (2:14), dos nicolaítas (2:15) e de Jezabel (2:24).

113 Cristo advertiu contra as doutrinas dos homens (Mt 15:9; Mc 7:7). O ensino está entre os dons do Espírito (Rm 12:7), e as Escrituras são para o nosso ensino (Rm 15:4). Paulo adverte para não se deixar levar por “todo vento de doutrina” (Ef 4:14) e contra as “doutrinas dos homens” (Cl 2:22). Acima de tudo, há um uso abundante da palavra διδασκαλία nas epístolas pastorais de Paulo. Lá ele fala da “sã doutrina” (1Tm 1:10) e antecipa o surgimento de doutrinas demoníacas (4:1). O ministro deve ensinar a “boa doutrina” (4:6) e se envolver nela (4:13). Repete a ordem: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (4:16). Os presbíteros devem trabalhar na “palavra e no ensino” (5:17). A doutrina não devia ser blasfemada com uma atitude indevida (6:1). Timóteo teve que rejeitar vigorosamente aqueles que não se conformavam “com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade” (6:3). Timóteo havia seguido a doutrina de Paulo (2Tm 3:10). As Escrituras inspiradas são úteis para o ensino, etc. (3:16). E Timóteo deveria pregar isso (4:3). Fala-se de reter a palavra ensinada (Tt 1:9) e de falar de acordo com a sã doutrina (2:1), ser correto “no ensino” (2:7) e adornar a doutrina (2:10); não ensinar doutrinas diferentes (1Tm 1:3).

114 Ellen G. White, Eventos finais (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014), 198, 202, 242; idem, E Recebereis Poder (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, ano?), 202.

115 White, Testemunhos para a Igreja, v. 1:412-415.

116 Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), 2:31-35.

117 Ibid., 32.

118 Ibid., 35.

119 Ibid., 36.

120 Ibid., 36.

121 Ellen G. White, O Grande Conflito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006), 464.

122 White, O Grande Conflito, 464.

123 Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, 12-15; Gulley, ¡Cristo viene!, 162. A teologia reformada, por exemplo, identificava o batismo no Espírito com a conversão e ensinava a santificação progressiva. Eles acreditavam que as línguas haviam cessado com a igreja primitiva (McGee, “El fondo histórico”, 12, 13).

124 Norman R. Gulley diz que o movimento carismático é uma importante manifestação do espiritismo no fim dos tempos (¡Cristo viene!, 143).

125 Gulley argumenta que a Bíblia não apoia a teoria dos dois batismos e acredita que o Pentecostes foi um evento único e singular (Gulley, ¡Cristo viene!, 149, 150). Para G. Campbell Morgan, “este ponto de vista não é autorizado de forma alguma pelas Escrituras” (G. Campbell Morgan, El Espíritu de Dios. Tradução de Samuel Vila [Barcelona, Clie, s/f.], 127).