O ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTALISMO E NO CARISMATISMO

O ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTALISMO E NO CARISMATISMO

O ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTALISMO E NO CARISMATISMO1

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Daniel Oscar Plenc

Resumo

Este artigo trata da abordagem pneumatocêntrica da teologia pentecostal, do subjetivismo dessa teologia pneumatocêntrica, de suas consequências teológicas e cúlticas, e da qualidade ecumênica do movimento pentecostal-carismático. O trabalho termina com uma conclusão avaliativa à luz das Escrituras e dos escritos de Ellen G. White.

Palavras-chave

Espírito Santo – Teologia Pentecostal.

Abstract

This article deals with the pneumatocentric approach of Pentecostal theology, the subjectivism of that pneumatocentric theology, its theological and cultic consequences, and the ecumenical quality of the Pentecostal-Charismatic movement. This paper ends with a favorable conclusion in the light of Scripture and the writings of Ellen G. White.

Keywords

Holy Spirit – Pentecostal theology.

Introdução

A importância do movimento pentecostal-carismático e sua influência sobre o cristianismo contemporâneo é inegável. O movimento cruzou barreiras teológicas e denominacionais e continuou a crescer, a ponto de ser reconhecido como “uma terceira força dentro do cristianismo”, ao lado do catolicismo e do protestantismo (na verdade, ultrapassou este último em quantidade)2. O número de seus adeptos teria ultrapassado 500 milhões e seria próximo a 30% do total de cristãos3.

A teologia pentecostal-carismática é jovem e diversa; por isso, o carismatismo foi definido como “uma experiência em busca de uma teologia”4. No entanto, ninguém duvida do papel central do Espírito Santo em seu pensamento teológico. Esta exposição analisa tal singularidade, com suas possíveis consequências para a teologia e a prática. Então, a abordagem pneumatocêntrica da teologia pentecostal e o subjetivismo dessa teologia, com suas consequências teológicas, cúlticas e ecumênicas, serão revistos antes de se chegar a uma conclusão avaliativa. É uma pesquisa bibliográfica baseada em estudos existentes de autores carismáticos e não carismáticos, católicos e protestantes.

Abordagem Pneumatocêntrica da Teologia Pentecostal

A dificuldade em determinar o foco conceitual do pentecostalismo-carismatismo é real, embora seja claro que tem a ver com o Espírito Santo.

Em busca da essência carismática

Desde seu início, o movimento tem se caracterizado pela diversidade.5 John MacArthur apropriadamente aponta: “É por isso que é difícil, senão impossível, definir o movimento carismático por alguma doutrina ou ensino que todos os membros do movimento aceitem. Em vez disso, o que os carismáticos têm em comum é uma experiência, que eles acreditam ser o batismo do Espírito Santo”.6 Jean-Jacques Suurmond afirma que é difícil para os próprios carismáticos descreverem sua experiência, que também tem nuances teológicas muito variadas.7

Donald W. Dayton, um renomado estudioso do pentecostalismo, aponta que é inadequado identificar esse movimento em termos de sua característica mais distintiva: a glossolalia8. “A glossolalia, portanto, não pode por si mesma definir o pentecostalismo ou distingui-lo totalmente de outros cristãos ou movimentos religiosos”.9 Na visão de Dayton, a expressão mais clara do pentecostalismo foi resumida por Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular, da seguinte forma: “Jesus nos salva de acordo com João 3:16. Ele nos batiza com o Espírito Santo conforme Atos 2:4. Cura nosso corpo de acordo com Tiago 5:14, 15. E Jesus mais uma vez nos receberá com Ele de acordo com 1 Tessalonicenses 4:16, 17”.10 Dayton acrescenta: “Esses quatro pontos são praticamente universais dentro do movimento e aparecem, como tentamos mostrar, em todos os ramos e variedades do pentecostalismo […]”.11 O uso da expressão “evangelho completo” é frequente no pentecostalismo porque inclui os quatro pontos: a salvação, a cura, o batismo do Espírito Santo e a segunda vinda de Cristo.12

Na avaliação de James Innell Packer, o movimento pentecostal-carismático foi uma reação ao formalismo, intelectualismo e institucionalismo, que se expôs aos perigos do emocionalismo, subjetivismo e anti-intelectualismo. Também aponta outros aspectos positivos e negativos.13 Algumas dessas características são perturbadoras por causa de sua inclinação ao subjetivismo14.

Teologia Pneumatológica

Os adeptos do movimento pentecostal se unem em torno de uma ênfase teológica na experiência do Espírito Santo na vida do crente individual e na igreja.15 Essa doutrina do batismo no Espírito Santo tem sido globalmente a coroa da teologia pentecostal.16 E, por isso, o Pentecostalismo foi definido como “uma corrente dentro do evangelicalismo arminiano com ênfase distinta em uma experiência adicional após a conversão, isto é, o batismo no Espírito Santo, como uma dotação de poder indicada pelo falar em línguas (glossolalia) e pelos dons do Espírito enumerados em 1 Coríntios 12:8-10”.17

Além disso, Michael Green enfatiza com entusiasmo os pontos fortes do pentecostalismo: “Ele tirou a doutrina do Espírito Santo de sua prateleira empoeirada e colocou a pessoa do Espírito bem no centro do lar”.18 Dessa forma, ele busca reparar a negligência sobre o assunto do Espírito Santo. “Toda a mensagem do evangelho proclama a centralidade da obra do Espírito Santo, como o agente ativo da Trindade na autorrevelação de Deus à Sua criação”19.

O movimento pentecostal atribui seu nascimento ao Pentecostes e reconhece como seu criador John Wesley, fundador do metodismo. Ele já havia feito uma distinção entre os santificados ou batizados com o Espírito Santo e outros cristãos.20 O movimento de santidade norte-americano utilizou esse conceito e falou das duas experiências: conversão e santificação.21 “Em uma escola bíblica dirigida por Charles Parham em Topeka, Kansas, o dom de línguas (glossolalia) foi reconhecido como uma marca de identificação do batismo do Espírito Santo.”22 A estudante Agnes N. Ozman “recebeu o Espírito Santo” e falou em línguas. “Este evento é frequentemente considerado o início do pentecostalismo.”23 Parham liderou reuniões em muitas cidades, e seu aluno, o pregador afro-americano W. J. Seymour, levou a experiência para Los Angeles. Suas reuniões de 1906 na rua Azusa são consideradas o ponto de partida do movimento pentecostal mundial.24 Dayton descreveu adequadamente as raízes teológicas do pentecostalismo, apontando, como antecedentes ao Movimento da Santidade e indiretamente ao metodismo, o pietismo e o puritanismo.25

Os pentecostais creem na obra do Espírito Santo em uma experiência pós-conversão crítica, como a que ocorreu nos dias dos apóstolos. Eles chamam essa experiência de batismo do Espírito Santo, cuja evidência é falar em línguas. Esta é a sua doutrina característica.26 “A coisa mais distinta sobre esta doutrina particular é a convicção de que a evidência inicial para este batismo é falar em línguas.”27 John W. Wyckoff esclarece que a subsequência não é tão importante quanto a separabilidade e a distinção.28

A maioria dos pentecostais falava de dois estágios: conversão e santificação. Outros sustentaram três estágios: (a) conversão ou novo nascimento; (b) santificação, segunda bênção ou batismo do Espírito Santo; e (c) batismo do Espírito Santo com glossolalia.29 Existem os pentecostais “só Jesus” (que batizam apenas em nome de Jesus [At 2:38] evitando a fórmula trinitariana [Mt 28:19]) e os carismáticos protestantes ou católicos, também chamados de neopentecostais.30 Embora haja opiniões divergentes, a maioria acredita que falar em línguas é o sinal do batismo do Espírito Santo.31 Nos Artigos de Fé das Assembleias de Deus (1916) está escrito: “O batismo dos crentes no Espírito Santo é confirmado pela evidência inicial de falar em outras línguas, conforme o Espírito dá o poder de se expressar”.32

O movimento pentecostal penetrou na Igreja Católica por volta de 1966-1967 nas Universidades Duquesne de Pittsburg e Notre Dame e se espalhou por toda a América do Norte.33 Teve o apoio papal e o endosso do Concílio Vaticano II.34 O carismatismo católico adotou a experiência pentecostal sem tomar sua doutrinas; é por isso que a teologia católica fala de uma renovação do espírito depois de ter recebido o Espírito Santo.35

Essa centralidade do Espírito no pensamento pentecostal-carismático permeia toda a sua teologia. Assim, por exemplo, a igreja é a assembleia de pessoas nascidas e dirigidas pelo Espírito Santo.36 Da mesma forma, as elaborações soteriológicas e cristológicas estão impregnadas de pneumatologia.37

Subjetivismo da Teologia Pneumatocêntrica

James I. Packer chama de “iluminismo” a ênfase carismática na “direção pessoal do Espírito e o avivamento das revelações por meio de profecias”.38 Essas profecias desempenham um papel proeminente nas comunidades pentecostais.39 Frederick D. Brunner aponta como pontos fracos da espiritualidade carismática a busca de “mais”, “poder” e “evidências”.40 A verdade é que a teologia pneumatocêntrica do movimento orienta a teologia para uma base subjetiva.

O carismatismo como experiência

O carismatismo é, antes de tudo, uma experiência e, como tal, subjetiva. É um cristianismo experiencial, não doutrinário.41 Esse é o seu ponto mais vulnerável. Packer comenta com razão: “Experiência é uma palavra escorregadia […]. Nenhuma experiência, só porque acontece, pode ser autenticada como enviada por Deus para encorajar Sua obra da graça. O simples fato de um cristão ter uma experiência não significa que seja cristão”.42

Clark Pinnock diz: “A experiência é um alicerce muito frágil sobre o qual apoiar o sistema cristão. O mero fato de que um evento psicológico ocorreu em sua mente não pode estabelecer a verdade do evangelho […]. O sentimento religioso por si só não pode provar-se […]”.43

A origem de uma experiência pode ser diversa. “As experiências podem ser produzidas por fenômenos psicológicos, fisiológicos ou demoníacos. O único teste real para qualquer experiência é este: ela se enquadra na Palavra de Deus?”44 Como, então, você diferencia entre verdade e erro? Antolín Diestre Gil explicava com clareza: “Não há nada de original ou necessariamente diferente entre o fenômeno pentecostal e o fenômeno espiritualista, seja no que se refere à cura, ou ao que se considera milagroso, ou a chamada maravilha de falar em línguas desconhecidas”.45 Uma apreciação semelhante é registrada por Roland R. Hegstad:

Não corremos o risco, então, de apontar as manifestações carismáticas como prova do discipulado […]. O falso avivamento, o falso movimento, será distinguido apenas nisto: ele se recusa a prestar obediência a Deus. Assim, Deus pode distinguir Seu remanescente por sua obediência aos Seus mandamentos.46

É claro que o movimento reagiu contra o intelectualismo e a ortodoxia fria.

Mas a resposta à ortodoxia morta não é construir uma teologia sobre a experiência. A experiência genuína deve vir da sã doutrina. O que experimentamos não deve ser baseado no que acreditamos. O oposto é verdadeiro. Nossas experiências devem vir daquilo em que acreditamos. E devemos examinar e avaliar continuamente nossas experiências à luz da verdade objetiva da preciosa Palavra de Deus. Qualquer outra abordagem leva inevitavelmente à especulação e ao erro. Construir uma teologia sobre a experiência é construir sobre a areia. Mas construir uma teologia sobre a Palavra inspirada e revelada é construir sobre a rocha (compare com Mt 7:24-27). Tudo é questão de autoridade. O que tem autoridade em sua vida? É a sua experiência ou a Palavra de Deus? Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17)47.

O carismatismo revela, então, uma tensão entre a experiência subjetiva e a revelação objetiva das Escrituras. Este dilema foi apontado com precisão por MacArthur. “Existem apenas duas abordagens básicas para a verdade bíblica. Uma é a abordagem histórica e objetiva, que enfatiza a ação de Deus para com os homens e as mulheres, conforme ensinada nas Escrituras. A outra é pessoal, a abordagem subjetiva, que enfatiza a experiência humana de Deus.”48 Os carismáticos se apegam à Bíblia enquanto fazem da experiência uma autoridade.49 MacArthur observa: “E esse experiencialismo mina a autoridade de Deus da revelação de Deus exatamente da mesma maneira que o liberalismo fez por várias décadas”.50 E ele acrescenta: “A verdade nesses sistemas é determinada pela intuição e emoção. A verdade é o que acontece com você”.51

NOTAS:

1 A apresentação intitulada “O Espírito Santo no Pentecostalismo e Carismatismo” foi apresentada no IX Simpósio Bíblico-Teológico Sul-Americano sobre “Pneumatologia: A pessoa e a obra do Espírito Santo”, realizado em Foz do Iguaçu, Brasil, de 20 a 23 de maio de 2011.

2 John W. Wyckoff, “El bautismo en el Espíritu Santo”, em Teología sistemática: una perspectiva pentecostal (trad. Andrés Carrodeguas; ed. Stanley M. Horton; Miami, Florida: Editorial Vida, 1996), 426.

3 Amos Yong, The Spirit Poured out on all Flesh: Pentecostalism and the Possibility of Global Theology (Grand Rapids, MI: Baker Academics, 2005), 19; Michael Welker ed., The Work of the Spirit: Pneumatology and Pentecostalism (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2006), x.

4 James I. Packer, Na dinâmica do Espírito: Uma avaliação das práticas e doutrinas. Tradução de Adiel Almeida de Oliveira (São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1991), 187. Gary B. McGee, “El fondo histórico”, em Teología sistemática, 9. Nos últimos anos, estudiosos pentecostais ganharam audiência nos círculos acadêmicos, especialmente por seus estudos de Lucas (Martin W. Mittelstadt, The Spirit and Suffering in Luke-Acts: Implications for a Pentecostal Pneumatology [London: T. & T. Clark, 2004], 2).

5 John F. MacArthur, The Charismatics: A Doctrinal Perspective. Tradução ao espanhol de Francisco Almanza (El Paso, Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1995), 21. Walter Hollenweger, El pentecostalismo: Historia y doctrinas. Tradução de Ana S. de Veghazi (Buenos Aires: La Aurora, 1976), 74.

6 MacArthur, The Charismatics, 21.

7 Jean-Jacques Suurmond, Play Word Spirit at Play: Toward a Charismatic Theology (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1995), 20.

8 Donald W. Dayton, Theological Roots of Pentecostalism. Tradução ao espanhol de Elsa R. de Powell (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1991), 3.

9 Ibid.

10 Dayton, Theological Roots of Pentecostalism, 9.

11 Ibid., 5, 9.

12 Ibid., 7, 123, 124.

13 Packer, Na dinâmica do Espírito, 186-191, 225.

14 Para Walter Smet, da renovação carismática católica, os perigos podem ser sintetizados em: emocionalismo, subjetivismo, elitismo e quietismo (Walter Smet, Yo hago un mundo nuevo [Barcelona: Editorial Roma, 1977], 211-220).

15 Frederick D. Brunner, A Theology of the Holy Spirit: The Pentecostal Experience and the New Testament Witness (Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 1974), 20.

16 Frank D. Macchia, “The Kingdom and the Power: Spirit Baptism in Pentecostal and Ecumenical Perspective”, em The Work of the Spirit, 110.

17 Sinclair B. Ferguson, David F. Wright y J. I. Packer ed., Nuevo diccionario de teología (El Paso, Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1992), 732-733. Uma descrição semelhante pode ser lida em Packer, Na dinâmica do Espírito, 170-175.

18 Smet, Yo hago un mundo nuevo, 255-256.

19 Mark D. McLean, “The Holy Spirit”, em Systematic Theology, 327.

20 Hollenweger, El pentecostalismo, 7; Brunner, A Theology of the Holy Spirit, 38.

21 Hollenweger, El pentecostalismo, 8, 313. O pentecostalismo tem raízes no movimento de santidade que se desenvolveu a partir do metodismo (Norman R. Gulley, ¡Cristo viene! Un enfoque cristocéntrico de los eventos de los últimos días). Tradução de David P. Gullón (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2003), 145.

22 Hollenweger, El pentecostalismo, 8; Dayton, Theological Roots of Pentecostalism, 4, 128.

23 Dayton, Theological Roots of Pentecostalism, 128.

24 Hollenweger, El pentecostalismo, 8, 9.

25 O movimento de santidade do século XIX se interessou pelo batismo do Espírito Santo e falou do caráter instantâneo (crise, não processo) da segunda bênção e da santificação total ou batismo do Espírito Santo. Um movimento de cura divina surgiu como parte da salvação e evidência do poder divino em resposta à fé. A doutrina da cura foi uma radicalização do ensino da santidade. O movimento foi impactado pelo pré-milenarismo com raízes dispensacionalistas (Dayton, Raíces teológicas del pentecostalismo, 42, 44, 58, 74, 77, 78, 81, 88, 95, 96, 99, 100, 102, 118, 120).

26 Brunner, A Theology of the Holy Spirit, 20, 21, 57, 60.

27 Ibid., 76. Sua base exegética é encontrada em Atos 2, 8, 10, 19; Marcos 16:17. Na verdade, haveria quatro posições possíveis: (a) o batismo do Espírito Santo é parte da conversão e iniciação sem qualquer evidência; (b) o batismo do Espírito Santo é parte da conversão e iniciação com a evidência de falar em línguas; (c) o batismo do Espírito Santo segue a regeneração, sem línguas; (d) o batismo do Espírito Santo segue a regeneração, com línguas (John W. Wyckoff, “El bautismo en el Espíritu Santo”, em Teología sistemática, 427).

28 Ibid., 433. Mittelstadt, The Spirit and Suffering in Luke-Acts, 1.

29 Hollenweger, El pentecostalismo, 11, 12.

30 Ibid., 76, 77.

31 Ibid., 317, 330. Estudiosos adventistas têm assumido posições diferentes sobre o dom de línguas. Ver Gerhard F. Hasel, Speaking in Tongues: Biblical Speaking in Tongues and Contemporary Glossolalia (ATSM; Berrien Springs, MI: Adventist Theological Society, 1991). Silliam E. Richardson, Speaking in Tongues (Hagerstown, Maryland: Review and Herald, 1994).

32 Hollenweger, El pentecostalismo, 487. Norberto Saracco resume bem: “Além das peculiaridades que podemos encontrar na história de cada país, houve um denominador comum: a experiência do batismo pelo Espírito Santo como algo separado de qualquer outra obra da graça e perfeitamente identificável por meio de sinais externos, como a glossolalia” (Dayton, Theological Roots of Pentecostalism, vii).

33 Hollenweger, El pentecostalismo, 51, 53. Um bom esboço histórico do pentecostalismo, desde seu início em 1900 até sua introdução na Igreja Católica em 1967 pode ser encontrado em Kevin Ranaghan e Dorothy Ranaghan, Pentecostales católicos (New York: Logos, 1969), 214-222. Ver também Vinson Synan, The Century of the Holy Spirit: 100 Years of Pentecostalism and Charismatic Renewal, 1901-2001 (Tennessee: Thomas Nelson, 2001).

34 O papa João 23 orou por um novo Pentecostes e o Concílio Vaticano II estimulou os dons carismáticos (Gulley, ¡Cristo viene!, 144).

35 Hollenweger, El pentecostalismo, 53-56. Na teologia católica, há uma diferença entre os sacramentos do batismo e da confirmação (reafirmação do Espírito).

36 Ibid., 425.

37 Ver Systematic Theology: A Pentecostal Perspective, editado por Stanley M. Horton.

38 Packer, Na dinâmica do Espírito, 186-191.

39 Hollenweger, El pentecostalismo, 334.

40 Brunner, citado por Michael Green, Creo en el Espíritu Santo (Florida: Caribe, 1977), 254-255.

41 Brunner, A Theology of the Holy Spirit, 20, 21.

42 Packer, Na dinâmica do Espírito, 196.

43 Citado em MacArthur, Los carismáticos, 43.

44 Ibid., 45.

45 Antolín D. Gil, El sentido de la historia y la palabra profética (Barcelona: Clie, 1995), 1:851.

46 Roland R. Hegstad, Rattling the Gates (Washington, D.C.: Review and Herald, 1974), 237.

47 MacArthur, Los carismáticos, 46.

48 Ibid., 34.

49 Ibid., 41, 42; James C. Logan, “Controversial Aspects of the Movement”, em The Charismatic Movement, ed. Michael P. Hamilton (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1975), 35.

50 Ibid., 45.

51 Ibid., 34.