Introdução
Embora os termos teologia e teólogo aparecem na literatura grega não Cristã, eles foram aparentemente evitados intencionalmente pelos escritores bíblicos. No uso em grego, um teólogo era uma pessoa que falava dos deuses ou sobre coisas divinas1 usando discurso mitológico. Durante os primeiros dois séculos, a Igreja Cristã não teve teólogos e ainda assim muita teologia foi formulada pela igreja. No início do século II A.D., o termo teologia estava sendo empregado para designar a expressão da fé cristã.2 Na Idade Média, teólogo descrevia uma pessoa profissionalmente dedicada ao estudo e ensino da teologia.3 Este entendimento do termo continua sendo o prevalente no mundo cristão. Teologia cristã se tornou um disciplina acadêmica e um teólogo um acadêmico bem treinado. A vastidão do campo da teologia deu origem a especializações tais como teologia bíblica, teologia histórica, teologia sistemática, teologia pastoral, etc.
Hoje é praticamente impossível prover uma definição de teologia aceitável por todos. Aqui nós podemos fornecer uma definição funcional que vai nos ajudar na discussão sobre a relação entre o trabalho pastoral e a tarefa teológica. Nós sugerimos que, para os nossos propósitos, nós identifiquemos teologia como o estudo da natureza e trabalho de Deus como Ele tem se auto revelado a nós na tentativa de entender melhor o mundo e a nós próprios. Neste sentido, então, teólogos são indivíduos que refletem no Deus que eles adoram, naquilo que Ele fez e continua fazendo por eles e na natureza de uma resposta apropriada a Ele. Portanto, cada crente se torna, em certo sentido não técnico, um teólogo.4
Ministério e Teologia – inseparáveis
Como indicado acima, na igreja apostólica, não havia teólogos em ambiente acadêmico como entendemos termo hoje. O papel do entendimento da mensagem cristã, ensinando-a e proclamandoa, e desenvolvendo do seu sentido e significado estava nas mãos dos apóstolos, pastores, e mestres da igreja. O fazer teologia estava a serviço da igreja com o seu ministério de reconciliação (cf. 2 Coríntios 5:17-21). De fato, perguntar naquela época se o pastor era ou não um teólogo seria inconcebível. A conexão entre ministério e teologia e ainda mantido pelo menos no treinamento de ministros.
O currículo ministerial contém, entre muitas outras coisas, dois componentes fundamentais gerais, nomeadamente métodos e conteúdo. Cursos lidando com métodos eles têm a ver com a forma de realizar o trabalho do ministério. Eles lidam com matérias de administração de igreja, evangelismo, homilética e aconselhamento, por exemplo, e procuram habilitar os futuros ministros a funcionarem eficazmente no desempenho de suas atividades. Cursos de conteúdo fornecem o conhecimento fundamental relacionado a natureza, papel e significância do ministério. A teologia tem um papel central na formação de pastores ao os expor aos diferentes ramos da teologia (eg., teologia bíblica, teologia sistemática e teologia pastoral). Este aspecto do currículo não pretende formar teólogos no sentido técnico do termo, mas provê aos futuros ministros as ferramentas básicas que os habilitará a funcionar como teólogos na execução de seu ministério no ambiente de sua paróquia (distrito). Isto também os habilitará a falar inteligentemente sobre matérias teológicas e para desenvolver suas habilidades teológicas através de mais estudos acadêmicos formais ou como um autodidata através de leituras e diálogo com teólogos treinados.
Embora tenhamos separado o método da teologia, esta separação é artificial. Em outras palavras, teologia não pode ser separada do trabalho. Como os ministros desempenha seu trabalho pode ser determinado pela sua eclesiologia bíblica e, mais particularmente, pela sua teologia de ministério. Portanto, ministros sempre irão examinar o fundamento teológico e doutrinal, bem como o impacto daquilo que eles estão planejando fazer ou realizar em seu distrito.5 O como tem de ser avaliado pelo conteúdo do evangelho eles foram chamados a proclamar. Com tudo que eles fazem determinado pelo seu entendimento de Deus na Sua auto-revelação em Cristo, preservada pelas Escrituras, eles procuram efetuar Sua vontade para eles e para a igreja. Isto equivale com teologia no seu mais profundo e mais dinâmico sentido.
A função teológica dos pastores
O relacionamento entre pastores e teologia não termina abruptamente quando eles deixam o seminário. A interação continua no curso de seu ministério, para que eles possam ter um ministério mais efetivo. Baseado nas observações anteriores, podemos agora explorar em mais detalhe o papel específico de ministros como teólogos em seu próprio direito.
1. Ministério e Teologia: Interação missiológica. Enquanto as tarefas teológicas dentro da igreja devem ser constantemente orientadas em direção a missão da igreja, o mesmo se aplica ao trabalho pastoral. Ministério, pela sua própria natureza, é orientado à missão. Pastores estão em missão ao servirem as necessidades da congregação, bem como quando eles tentam alcançar a comunidade como embaixadores de Cristo. Neste contexto, faz-se necessário a reafirmação de que missão e mensagem são uma unidade indivisível e que, consequentemente, o pensamento teológico inclui uma parte intrínseca da missiologia da igreja (cf. Mateus 8:18-20). A natureza do ministério cristão lembra teólogos na academia que quando a teologia perde o contato com a realidade da igreja – sua missão e suas necessidades – ela pode ser destrutiva e até inútil. Teologia tem de ser motivada pelo ministério ou não pode ser chamada de teologia cristã.6 Pastores realizam este tipo de teologia constantemente – uma teologia encrustada na missão e que, como toda verdadeira teologia, desafia a mente e integra-se dinamicamente na vida da igreja.
Mas este entendimento da teologia, como inseparável da missão e mensagem, coloca sérias demandas no pastor para um ministério efetivo e iguala-o com um ministério teologicamente bem informado. Em ordem de executar a missão da igreja, pastores precisarão de uma clara compreensão da mensagem que eles intencionam proclamar. Incerteza com respeito ao conteúdo teológico daquilo que necessitamos proclamar e ensinar revelam-se numa falta de comprometimento pessoal e ambivalência teológica e doutrinária (cf. Hebreus 2:1). O púlpito se torna num palco da onde o público é entretido e de onde o poder do evangelho de transformar vidas e mover os ouvintes para um comprometimento com Cristo, bem como a mensagem e missão da igreja, estão ausentes – o que é um perigo inerente. A ausência de verdadeira teologia do púlpito traem a missão e a mensagem da igreja. Pastores enquanto teólogos tem de ter um claro entendimento da mensagem e missão da igreja para que possam cumprir com o chamado divino para o ministério. No desempenho desta tarefa, eles modelarão a verdadeira natureza da teologia para teólogos profissionais no âmbito da igreja que possam ter esquecido-se disto.
2. Ministério e teologia: Uma busca comum por sentido. A tarefa teológica demanda do teólogo um espírito inquisitivo, um contante desejo de obter uma compreensão mais profunda da mensagem de salvação.7 Mas esta busca da captura do conhecimento de Deus revelado na vida, trabalho e ministério de Cristo não permanece como uma propriedade exclusiva dos teólogos. A natureza da experiência cristã inclui buscar um entendimento mais profundo do evangelho da salvação. Esta preocupação teológica parece ter sido colocada por Deus no coração de cada crente, e precisa ser satisfeita e nutrida não apenas pela devoção pessoal, mas particularmente através do ministério eclesial. Nesta tarefa, teólogos e pastores trabalham juntos. Com nenhum tópico mais profundo que o trabalho retentivo de Cristo em nosso favor, cada cristão deve explorar seu significado e poder experiencial. Paulo diz, “e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento” (Efésios 3:17b-19a NVI). O conhecimento que paulo descreve aqui é mais que intelectual; ele atinge profundamente a lama humana e a transforma.
Como o teólogo, ministros estudam e exploram a Palavra para expandir o seu conhecimento, clarifica-lo e aplica-lo na vida da comunidade da fé. A única diferença possível é que o teólogo profissional materializa o resultado de seus estudos na linguagem do discurso teológico, tornando difícil para os membros compreender suas conclusões. Não é que teólogos intencionalmente complicam o simples, mas ao invés disto, na busca por precisão de expressão, a terminologia técnica se torna extremamente útil. Isto faz com que o papel de pastores como teólogos de particular importância enquanto eles ministram para que querem compreender melhor a fé que eles têm como verdadeira.
Pastores então funcionam como mediadores do conhecimento teológico para as suas congregações. A sua familiaridade com o discurso teológico os habilita a filtrarem a complexidade da expressão teológica, em ordem de articular a mensagem na linguagem comum de seus membros. Em outras palavras, o pastor está de pé entre o teólogo treinado e o membro de igreja não-treinado para encontrar caminhos para tornar as profundas verdades das escrituras inteligíveis para aqueles que eles ministram.8 Este aspecto teológico do ministério não apenas contribui para fazer a mensagem bíblica relevante, mas também para nutrir e desenvolver a experiência cognitiva e religiosa dos santos.
3. Ministério e Teologia: Um trabalho apologético. A história da teologia cristã revela que uma das várias funções básicas do empreendimento teológico inclui a articulação da fé cristã de forma relevante e persuasiva dentro da sociedade na qual a igreja procura cumprir sua missão. Na realização desta importante responsabilidade, teólogos frequentemente se torna apologistas do evangelho Cristão. A Cristandade constantemente compete com muitos outras maneiras religiosas e filosóficas de pensar e viver que são essencialmente incompatíveis entre si. Demonstrar a correção , lógica e a significância empírica do evangelho na vida do indivíduo requer argumentos persuasivos e e boas habilidades de comunicação. Apologética desempenhou um importante papel na história do cristianismo e particularmente na arena teológica.
Pastores cumprem a tarefa teológica ao proclamarem e defenderem a fé que foi confiada a eles (cf. 1 Pedro 3:15; Tito 1:9). Com a fé cristã sob constante ataque do materialismo, evolucionismo e das forças seculares e anti-cristãs, evangelismo tornou-se não somente proclamação, mas também a defesa do evangelho contra outras opções oferecida à humanidade para satisfazer suas necessidade do divino e de auto-realização. Ministros usam argumentação teológica ao tentarem desconstruir os paradigmas existenciais e conceituais oferecidos pela sociedade secular ou não-cristã, em ordem de mostrar a significância, relevância e poder salvífico do evangelho de Jesus Cristo. Esta é a apologética no seu melhor. O Espírito pode usar esta combinação de pensamento teológico com o esforço evangelístico para mover os corações dos ouvintes ao arrependimento e conversão.
Apologética é também importante dentro da própria igreja, enquanto os pastores buscam nutrir os seus membros (2º Timóteo 1:13, 14). No seio do adventismo, nos confrontamos ataques de exadventistas, cujo as suas frustrações religiosas pessoais os levaram a tentar meios para minar a consistência e relevância da nossa mensagem para o tempo do fim. Pastores e teólogos tem a responsabilidade de proteger o rebanho dos ataques que irão minar sua fé e comprometimento com Jesus, Sua igreja e com a missão que Ele confiou ao Seu povo. A efetividade desta defesa da fé depende da habilidade dos pastores de entender as questões teológicas envolvidas e de organizar os argumentos bíblicos e teológicos em uma linguagem simples e efetiva. Com a nutrição espiritual da congregação sendo tão importante quanto o evangelismo público, precisamos fazer o primeiro sem negligenciar o último.
4. Ministério e Teologia: Preparação de sermões. Teólogos compartilham suas descobertas principalmente através do ensino e da escrita, enquanto que ministros o fazem através da proclamação da Palavra. Descrever a pregação como a atividade ministerial através da qual a função teológica do pastor se torna mais visível pode provavelmente ser classificada correta. A Pregação pressupõe que ministros gastam tempo de joelhos estudados as escrituras, refletindo sobre ela, dialogando com os escritos de teólogos, enquanto fazem o trabalho exegético que resultará num sermão bíblico sólido. Como resultado desta preparação, o púlpito se torna um lugar onde o ministro claramente proclama o evangelho, instrui a comunidade dos crentes, fortalece-os na fé e reafirma o comprometimento deles com Jesus através do ouvir da Palavra, capacitando-os para o serviço.
Durante o seu treinamento ministerial, os prospectos ao ministério recebem uma introdução a arte da exegese, às ferramentas/técnicas necessárias a esta tarefa e a preparação do sermão em si. Como indicado acima, eles não devem sair do seminário sem estas ferramentas, mas ao contrário, eles devem continuar a usar este conhecimento, afiando o seu uso durante o seu ministério. Pastores têm a responsabilidade de compartilhar com o seus congregantes conhecimento biblicamente confiável e teologicamente sólido. Sendo que todo o sermão deve incluir conteúdo centrado na Bíblia, fazer uma exegese apropriada é inevitável. A tarefa exegética requer o uso de dicionários bíblicos e comentários que podem ajudar a ganhar uma entendimento melhor do texto.
Preparação de sermões deveria motivar pastores a se manter teologicamente bem informados. Alguém poderia afirmar que na preparação do sermão uma ponte dialógica e criada entre pastores e teólogos. No entanto, para os pastores, o árbitro final sobre o sentido está no próprio texto. Neste caso o conhecimento pessoal do pastor das escrituras e da mensagem e missão da igreja tem um papel fundamental na avaliação dos discursos teológicos. Deve ser estabelecido, de forma clara e não ambígua, que o que os pastores tem de proclamar não é a crença teológica, mas a mensagem das escrituras (2º Timóteo 2:15). Portanto, eles tem de desenvolver uma profunda compreensão da palavra de Deus que os habilitará a avaliar diferentes perspectivas teológicas com o objetivo de levar ao púlpito e proclamar uma mensagem bíblica, e não invenções humanas, opiniões e teorias. A autoridade da proclamação não depende do renomado nome do teólogo citado no sermão, mas na base escriturística da mensagem.
Útil para pastores, tão somente quanto estiver alicerçada na Escritura, a teologia busca edificar a igreja através do comprometimento total à mensagem e missão da igreja. O uso seletivo de material teológico por pastores requer deles não somente o conhecimento da diversidade de opiniões teológicas na igreja, mas particularmente uma profunda e pessoal compreensão e dedicação à mensagem e missão da igreja. Isto tudo requer dos pastores um significativo desenvolvimento de seu conhecimento teológico e uma atitude crítica e perspicaz em relação aos resultados da investigação teológica.
Ministros e Teólogos: Constante diálogo. Se nós entendemos o papel teológico do pastor corretamente, tem de haver um constante diálogo entre pastores e teólogos. Isto sugere que teologia é, em larga medida, uma atividade coletiva da igreja como o corpo de Cristo. O diálogo contribuirá para lembrar aos teólogos que eles funcionam como tais, não aparte da igreja, mas como um componente necessário desta. Como já indicado, seu trabalho deve ser motivado pela necessidade de ministrar à igreja e ao mundo como um todo. Pastores beneficiar-se-ão do constante diálogo com teólogos por serem lembrados que a mensagem que eles proclamam estejam enraizadas nos mistérios de Deus. Eles, como os teólogos, tem de cavar fundo nas Escrituras, para que possam entender e estarem melhor preparados a proclamar o evangelho de forma significativa e persuasiva, para a igreja e para o mundo.
O reconhecimento da natureza coletiva do desenvolvimento teológico e a necessidade de pastores e teólogos de estarem em constante diálogo requer um constante envolvimento da administração da igreja neste discussão. Eles devem facilitar a comunicação através de seminários, cursos de desenvolvimento profissional para ministros, e tornando acessível a pastores materiais que contribuem para construir a teologia, mensagem e missão da Igreja. Quando líderes da igreja põem a ênfase no trabalho evangelístico as custas do desenvolvimento teológico dos pastores, a efetividade da natureza global do ministério eclesial torna-se enfraquecida, com o cuidado da igreja posto em risco. No entanto, quando pastores pões a ênfase no trabalho teológico e o cuidado dos membros da igreja a quase total exclusão do trabalho evangelístico, eles, no longo prazo, pões em risco a própria existência de suas congregações. Pastores e administradores devem cooperar em afiar um ministério eficiente e propriamente equipado a cumprir a comissão evangélica, devendo considerar isto como de grande importância.
Conclusão
Teologia e ministério pastoral não são para serem separados; o que Deus uniu, o homem não deve separar. A natureza, papel e realização do ministério pastoral são essencialmente determinados pela teologia bíblica. Ministério é uma expressão do intento de Deus para Sua igreja e, consequentemente, nos identificamos isso como de natureza teológica; nós compreendemos isto melhor quando refletimos no Deus que amorosamente proveu este dom a Sua igreja e na natureza deste dom. Portanto, a questão não se centra em se pastores devem funcionar como teólogos, mas em se irão eles ou não efetivamente realizar sua tarefa ou missão pastoral/teológica.
Pastores, particularmente, lidam com importantes questões teológicas quando eles interpretam para suas congregações a missão e a mensagem da igreja. Eles experimentam envolvimento direto no trabalho teológico quando eles defendem uma mensagem sob ataque e quando eles trabalham, em espírito de oração, em seus sermões para suas congregações. Interagir com teólogos no desenvolvimento de seu conhecimento teológico deve ser considerado importante. No entanto, a base de sua teologia e o conteúdo de sua proclamação tem de estar firmemente alicerçados na autorevelação de Deus na Escritura.
1 – Walter Bauer et al., A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature (University of Chicago Press, 2001), 449; Para um estudo da história do termo teologia, consulte Frank Whaling, “The Development of the Word ‘Theology’,” Scottish Journal of Theology 34, no. 04 (February 2, 2009): 289–312.
2 – David F. Wright, Sinclair B. Ferguson, and J. I. Packer, eds., “Theology,” New Dictionary of Theology (IVP Academic, February 26, 1988), 680.
3 – P. K Meagher, Thomas C O’Brien, and Consuelo Maria Aherne, “Theologian,” Encyclopedic dictionary of religion (Philadelphia, Pa.; Washington, D.C.: Sisters of St. Joseph of Philadelphia ; Corpus Publications, 1979), 3496; Cf. J. Daane, “Theology,” ed. Geoffrey W. Bromiley, International Standard Bible Encyclopedia (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), 827.
4 – Este tipo de teologia tem sido chamada “teologia pessoal”, intendida como “aquela a qual é feita como um membro de igreja individual que estuda a Bíblia dele ou dela na tentativa de relaciona-la com as realidades da vida cotidiana […] Isto pode facilmente tornar-se míope, egocêntrica, e limitada na sua habilidade de relacionar a si mesmo com outros na igreja ou no mundo em geral. Willmore D. Eva, “Embracing the Role of Pastoral Theology,” Ministry , October 1998 Sempre que teologia é feita em isolamento da comunidade dos crentes, os perigos listados por Eva tornam-se reais e ameaça para a igreja.
5 – Uma das áreas nas quais a teologia bíblica deve determinar as práticas pastorais é o culto de adoração. A Liturgia bíblica nos Antigo e no Novo Testamento é muito rica pois no seu próprio centro está a pessoa de Deus. Cada ato de adoração busca adora-Lo, para agradece-Lo por Suas muitas bençãos, e para pedir por Sua companhia e benção. Cada inovação tem de ser avaliada a partir de sua perspectiva teológica, para determinar se ela contribui para o este fim, distraem dele, ou coloca os seres humanos ao centro. Talvez um exemplo específico pode ser usado para ilustrar a importância da análise teológica antes do pastor fazer e implementar certas decisões. Quando pastores decidem que, durante o serviço da Santa Ceia, a Ceia do Senhor será realizada antes do Lava-pés, eles estão mostrando falta de percepção teológica. A ordem dos dois ritos está carregada de significância teológica. Percebendo que a ordem é a submissão a vontade do Salvador que estabeleceu esta ordem específica. Para Ele , a Ceia precede o Lava-pés do mesmo modo que a comunhão da Aliança precede o ato retentivo de Deus em Cristo.
6 – Wallace M Alston Jr corretamente afirmou que, “Teologia cristã sem motivação ministerial simplesmente não existe e seu é encontrado sob a forma de um impostor. A igreja, e particularmente a congregação, é o locus do ministério de teologia cristã e as oportunidades pastorais testam e avaliam esta realidade.” “The Ministry of Christian Theology,” in Theology in the Service of the Church: Essays in Honor of Thomas W. Gillespie (Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 2000), 19.
7 – A ideia de teologia é, em um certo sentido, fé, buscando entendimento vai, em princípio, de volta até Agostinho. Ele escreveu: “Tú desejas entender? Acredite … porque o entendimento e a recompensa da fé. Portanto, não busco entendimento em para então acreditar, mas acredita para que possas entender.” Philip Schaff, “Tractus in Joannis 29.6,” in Nicene and Post-Nicene Fathers: First Series, Volume VII St. Augustine: Gospel of John, First Epistle of John, Soliliques (Reprinted; New York: Cosimo, Inc., 2007), 184.
8 – Eva perceptivamente comenta relativamente a teologia pastoral, “Aqui uma tentativa é feita de relacionar a revelação de Deus na Bíblia e na vida com as suas cheias e vazantes, altos e baixos, alegrias e tristezas, do povo da congregação. Por causa de sua natureza áspera e acidentada e os quase crús . Devido à sua natureza ásperaacidentada e as limitações semi-refinadas, orgânicas, que são parte e parcela de fazê-lo, esta teologia desenterra, quando realizada com todos os cuidados, algumas das formas mais puras de verdade. De várias maneiras, ela é o tipo de teologia feita pelos personagens e escritores da Bíblia em si.” Eva, “Embracing the Role.”