Um exemplo que nos ajuda a enfrentar e superar os altos e baixos da vida ministerial
Homem de oração
Daniel nos é apresentado como aquele que fez da oração a respiração da alma. A primeira vez em que ele aparece descrito como homem de oração é em Daniel 2:20-23, quando estava em perigo sua vida e a de seus amigos, incluindo a vida dos sábios de Babilônia. No capítulo 6:10, Daniel novamente é visto em outra situação ameaçadora à sua vida, não pela fúria do rei, mas pela fome de leões. Finalmente, no capítulo 9:4-19, ele ora, não por segurança pessoal, mas por seu povo.
Quais devem ter sido os fatores que modelaram esses princípios em Daniel? Primeiro, o reavivamento incitado pelo rei Josias deve ter deixado marca indelével na vida de Daniel. A influência desse rei, bem como a de profetas piedosos como Habacuque, Jeremias, Sofonias e Naum, não foi ignorada por Daniel.[11] Segundo, houve o ensinamento do lar. Seus pais o treinaram para ser o homem que foi.[12] Finalmente, houve suas próprias escolhas. Chegaria o tempo em que ele teria que agir por si. Sua vida era fruto de suas escolhas. Daniel fez a escolha certa, ao priorizar a comunhão constante com o Criador, através da oração, do diligente estudo das Escrituras e do testemunho.
O ministério está cheio de altos e baixos. A vida de Daniel pode ser o modelo que nos dá esperança quando enfrentamos desafios.
Referências:
1 C. Mervyn Maxwell, God Cares: The Message of Daniel for You and Your Family (Boisa, ID: Pacific Press Publishing Association, 1981), v. 1, p. 11.
2 Zdravo Stefanovic, Daniel: Wisdom to the Wise: Commentary on the Book of Daniel (Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association, 2007), p. 17.
3 C. Mervyn Maxwell, Op. Cit., p. 15, 16.
4 Roy Allan Anderson, Unfolding Daniel’s Prophecies (Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association, 1975), p. 14. 5 Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 479.
6 ___________, Review and Herald, 08/08/1878, p. 50.
7 Lehman Strauss, The Prophecies of Daniel (Winona Lake, IN: BMH Books, 2008), p. 257, 258.
8 Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 333.
9 ___________, Profetas e Reis, p. 509. 10 Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 4, p. 1170. 11 Roy Allan Anderson, Op. Cit., p. 15, 16. 12 Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 167.