Fiquei em casa hoje, pela manhã, para escrever este artigo. Ao nascer do sol, tive um momento de oração e, em seguida, fiz a caminhada. A temperatura está agradável, quase fria, exigindo um par de meias. Tomei o desjejum, e estou ansioso para começar o trabalho. Porém, antes, preciso atender a um compromisso pessoal, firmado há bastante tempo: buscar a presença de Deus. Isso é prioritário. Não me entenda mal, imaginando que eu faça isso por me sentir mais santo que as demais pessoas. No meu caso, é justamente o oposto! É como se eu precisasse de uma dose diária de remédio.
Desejo enviar o texto (cuja remessa já está atrasada) o mais brevemente possível, mas, contrariando esse impulso, pego uma cadeira, a Bíblia, lição da Escola Sabatina, um livro contendo os últimos capítulos de O Grande Conflito, e procuro um lugarzinho ao sol.
Minha esposa telefona, perguntando como está o artigo. Respondo que nem comecei. “Mas, você não ficou em casa para escrevê-lo?”, ela questiona e com razão. Mas existem outras coisas que eu também precisaria fazer agora: concretizar a venda
do carro, planejar o vídeochat que acontece hoje, cuidar de detalhes referentes ao concílio ministerial da Divisão Sul-Americana, estudar sermões para a Semana Santa, planejar a próxima viagem de dez dias e… escrever o artigo.
Desligo o telefone, e a mente começa a rodopiar em torno dessas urgências, mas o Senhor me chama de volta, com voz suave, e me faz lembrar de que, se eu olhar, pela fé, bem acima de tudo isso, Ele tomará todas as minhas preocupações e ansiedades em Suas mãos (Mt 6:33) e cuidará de tudo muito bem.
Durante o estudo devocional, o texto de Gênesis 3:8 me chama a atenção: “Quando [Adão e Eva] ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viraça